Confinamento de gado leiteiro cresce no Rio Grande do Sul
Confinamento | 5 de janeiro de 2016Com mais de 60% das propriedades de leite gaúchas criando o gado solto a campo, à base de pastagem, o Rio Grande do Sul vem aumentando a produção ao apostar em um sistema pouco comum no Estado. O confinamento de animais ainda é realidade na minoria das fazendas gaúchas, mas vem se mostrando eficaz no aumento da produtividade e na redução da necessidade de mão de obra — uma dificuldade enfrentada por 46% dos produtores formais.
Entre as 85 mil famílias que entregam leite regularmente a indústrias, 36% têm alguma estrutura que permite alimentação individualizada dos animais, conforme dados do Censo Leite RS. Isso não quer dizer que todo esse percentual já tenha criação confinada ou semiconfinada, mas dá sinais de uma tendência que vem ganhando força especialmente nas propriedades mais tecnificadas.
— O futuro é de mais animais e menos pessoas no campo. A mecanização facilitará trazer a pastagem para o cocho — explica Vitor Hugo Martinez Pereira, diretor-técnico da Associação dos Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando).
Conforme o Censo do Leite, elaborado pela Emater em parceria com o Instituto Gaúcho do Leite (IGL), quase 30% das propriedades têm escala de produção pequena e 22% contam com um tamanho reduzido de área.
— São fatores que levam o produtor a buscar os sistemas de semiconfinamento e de confinamento — aponta Alexandre Guerra, presidente do Sindicato das Indústrias de Laticínios e Produtos Derivados do Rio Grande do Sul (Sindilat-RS).
A maior desistência de pequenos da atividade, em contrapartida aos investimentos em tecnologia dos grandes produtores, também deve fortalecer a tendência de confinar a criação. Entre os 3,2 mil associados da Cooperativa Santa Clara, em 110 municípios gaúchos, 30% já adotam o confinamento total na produção leiteira e 70% o sistema de semiconfinamento.
— Produtores que estão aumentado o rebanho buscam um sistema mais intensivo, para explorar ao máximo do potencial do animal — aponta Egon Hruby, gerente do Departamento de Política Leiteira da cooperativa, com sede em Carlos Barbosa.
Leia a notícia na íntegra no site Zero Hora.

Olá, me chamo Dener Dias e sou jornalista, apresentador de TV, roteirista, escritor, produtor, cantor, músico e compositor. Me formei em Comunicação Social/Jornalismo pela UFMS, gosto de escrever e cantar, principalmente sobre o Pantanal, pecuária e suas peculiaridades. Inclusive, escrevi o livro-reportagem Poeira Branca, no qual falo sobre minha aventura real como peão e repórter em uma viagem de 23 dias como boiadeiro pelo Pantanal da Nhecolândia.
Por quase uma década, apresentei o programa Pecuária Forte, chegando a apresentar cinco horas de programas ao vivo por dia, de segunda a sexta. Além disso, executei a produção geral, reportagem, roteiro e trilha do filme Pecuária Pantaneira, lançado em 2017 e que já ultrapassou 1 milhão de visualizações no YouTube.
Hoje em dia, sou Coordenador de Comunicação Estratégica no Grupo Real H, onde, em 12 anos, já visitei mais de 600 propriedades para entrevistas e gravações de reportagens. Dessa forma, procuro auxiliar as pessoas na escolha do melhor tratamento homeopático e outras soluções no mundo da agropecuária, mostrando relatos e casos de sucesso reais de pessoas que utilizam essa tecnologia.
Atualmente, estou cursando MBA em Digital Business e minha missão aqui no blog é trazer informações confiáveis e contribuir com o uso de tecnologias sustentáveis e eficazes para tirar as suas dúvidas e atender às suas necessidades!


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