Engorda de bovinos em confinamento: Adaptação de bovinos de corte à dieta de confinamento
Confinamento | 9 de julho de 2013 O manejo intensivo é capaz de promover ganhos significativos, pela redução da idade ao abate, melhoria na qualidade de carcaça e eficiência no manejo de pastagens, principalmente na época seca do ano. As dietas utilizadas nos confinamentos, antes tradicionalmente com 40 a 60% de volumosos na composição, passaram a conter maior teor de alimentos concentrados, de 70 a 90% da matéria seca total da dieta. Assim, obtêm-se benefícios sobre o desempenho dos animais (maior ganho de peso em menor tempo, melhor acabamento, maior rendimento de carcaça), custo de produção e operacionalização do confinamento bovino (transporte de ração mais densa e com menos água). Por outro lado, a atenção com a adaptação dos animais ao consumo deste alimento deve ser redobrada.
A transferência dos animais da pastagem para o confinamento modifica aspectos de ambiente sociais e fisiológicos dos animais. O aumento da população, a maior exposição às doenças, a forma de consumir o alimento (antes no pasto, agora em cochos), e a própria composição da dieta podem afetar a saúde do animal. É comum, por exemplo, a ocorrência de diarréias leves nos primeiros dias. Para que estes efeitos sejam minimizados, é importante que haja um período de adaptação prévio.
Por 3 a 4 semanas antes da introdução definitiva da dieta de confinamento, duas a quatro diferentes dietas de adaptação são oferecidas, cada uma por 5 a 10 dias. A transição entre elas deve ser feita gradualmente.
Outra forma de promover adaptação é com apenas duas dietas, a de transição e a final. Para isso, a dieta de transição deve ser misturada à definitiva em quantidades decrescentes, até que somente a dieta de confinamento seja oferecida. Este processo também deve ser feito por aproximadamente três semanas. Como vantagem em relação à forma anterior, apenas duas rações precisam ser produzidas.
Por fim, além da dieta, é importante oferecer aos animais confinados boas condições ambientais, com espaço adequado de cocho, disponibilidade de água de qualidade, lotação máxima respeitada, terrenos com boa drenagem. A prevenção de doenças é feita pela vacinação contra clostridioses, vermifugação e controle de parasitas dos animais na entrada no confinamento.
Fonte: por Ana Elisa Franca, médica veterinária – Rehagro

Olá, me chamo Dener Dias e sou jornalista, apresentador de TV, roteirista, escritor, produtor, cantor, músico e compositor. Me formei em Comunicação Social/Jornalismo pela UFMS, gosto de escrever e cantar, principalmente sobre o Pantanal, pecuária e suas peculiaridades. Inclusive, escrevi o livro-reportagem Poeira Branca, no qual falo sobre minha aventura real como peão e repórter em uma viagem de 23 dias como boiadeiro pelo Pantanal da Nhecolândia.
Por quase uma década, apresentei o programa Pecuária Forte, chegando a apresentar cinco horas de programas ao vivo por dia, de segunda a sexta. Além disso, executei a produção geral, reportagem, roteiro e trilha do filme Pecuária Pantaneira, lançado em 2017 e que já ultrapassou 1 milhão de visualizações no YouTube.
Hoje em dia, sou Coordenador de Comunicação Estratégica no Grupo Real H, onde, em 12 anos, já visitei mais de 600 propriedades para entrevistas e gravações de reportagens. Dessa forma, procuro auxiliar as pessoas na escolha do melhor tratamento homeopático e outras soluções no mundo da agropecuária, mostrando relatos e casos de sucesso reais de pessoas que utilizam essa tecnologia.
Atualmente, estou cursando MBA em Digital Business e minha missão aqui no blog é trazer informações confiáveis e contribuir com o uso de tecnologias sustentáveis e eficazes para tirar as suas dúvidas e atender às suas necessidades!


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