Da ordenha ao pé ao compost barn: a evolução da Fazenda Nossa Senhora Aparecida

Casos de Sucesso | 10 de setembro de 2025

Localizada em Ibiá, região próxima a Araxá (MG), a Fazenda Nossa Senhora Aparecida mostra como dedicação, manejo e tecnologia podem transformar a pecuária leiteira em pequenas propriedades. O produtor Reinato Luciano Bráz, junto da esposa Tatiana, iniciou a atividade em 2011. “Meu pai não trabalhava com leite, fui eu e minha esposa que começamos. Em 2011 a gente adquiriu essa propriedadezinha aqui e lá vai tentando alavancar a produção de leite”, relembra. No início, o trabalho era feito em piquetes rotacionados, com ordenha ao pé.

Reinato conversa com o jornlista Dener Dias, da equipe Pecuária Forte.

A virada aconteceu em 2023, quando o casal construiu um compost barn para 60 animais, o que elevou o conforto do rebanho e aumentou a eficiência. “A gente sempre pensou em produzir mais com menos animais, porque as áreas da gente são pequenas”, explica Reinato. Hoje, a média chega a 1000 a 1100 litros de leite por dia, com cerca de 53 vacas em produção ativa.

Compost barn da fazenda.

Qualidade como prioridade

Além da quantidade, a família buscou melhorar a qualidade do leite. A contagem de células somáticas (CCS), que variava entre 500 e 600 mil, caiu para 170 mil com o apoio da Real H.

Assim que a gente passou a fazer a dieta total, a gente entrou com Figotonus para cuidar do fígado dos animais. Aqui a alimentação é mais pesada, porque a vaca produz bastante. O produto fez diferença, isso precisa ser registrado, porque foi bom”, relata o produtor.

Sr. Reinato transporta as embalagens do Figotonus e do Mast 100.

Outro aliado é o Mast 100, essencial no controle de mastite. “O leite hoje trabalha com qualidade. Você tem que ter qualidade em limpeza, gordura, proteína e a CCS, que é onde entra o trabalho do Mast 100”, complementa.

Detalhe da alimentação com a tecnologia CMR misturada.

Dieta e suplementação

A dieta dos animais inclui caroço de algodão, silagem de milho, concentrado e casca de soja, sempre acompanhada de Mast 100 e Figotonus. “Não pode faltar não”, reforça Reinato. Ele também utiliza periodicamente o Futsen, que ajuda na circulação sanguínea e previne inflamações de casco. “A gente tinha algumas inflamações de casco e viu que melhorou a corrente sanguínea dos animais. Parou com aquelas inflamações. Quando você usa ele, libera esse problema. Acho que a corrente sanguínea fica mais livre”, explica.

Sr. Reinato adiciona as tecnologias CMR no vagão misturador.

Paixão pelo leite

Ou seja, a escolha pelo leite foi natural. “A gente não teve estudo, então tinha que procurar uma profissão. Eu sou apaixonado por vaca de leite. O leite é uma fonte de renda mensal, ajuda a manter a família e encaixou bem no nosso perfil”, diz Reinato. Com confiança nos resultados, ele completa: “Quando o produto está funcionando, você tem que falar bem. Está dando resultado, então a gente está satisfeito”.

Por fim,  o produtor se mostra otimista para o futuro: “Esperamos que daqui a 5, 10 anos, esse barracão fique pequeno e que a gente tenha que fazer mais dois ou três. Amém”.

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