
Tereré: A Bebida Mais Consumida no Pantanal
Pecuária Pantaneira | 5 de abril de 2019Dener Dias
Existem várias teorias sobre o surgimento do tereré.
Alguns dizem que ele já era um costume indígena antes mesmo da colonização espanhola e portuguesa no território que hoje compreende Mato Grosso do Sul, Paraguai e Argentina. Outra vertente diz que surgiu durante a Guerra do Chaco (1932-1935), quando soldados, acostumados com o chimarrão, tomavam a infusão da erva-mate (Ilex paraguariensis) em água fria para não precisar acender fogo, o que chamaria atenção de tropas inimigas.
Em terras pantaneiras o tereré é a bebida mais consumida. As rodas de tereré são eventos sociais repetidos algumas vezes ao dia onde as pessoas se reúnem para conversar e compartilhar o preparado.
No filme Pecuária Pantaneira é possível observar essa popularidade em vários momentos. Por exemplo, na conversa onde o Sr. Elcio nos conta as antigas lembranças da fazenda Rodeio. Ou ainda no bate papo como Manoel de Barros a bordo do seu barco e tomando a bebida.
Em um dos momentos mais marcantes do filme, quando Luciano de Barros se emociona lembrando-se do apoio do pai e dos primórdios da sua criação de cavalos pantaneiros.
Nos bastidores da produção do filme também tomamos muitos tererés. Entre uma entrevista e outra, durante as longas viagens, sempre havia um pronto, ou, como dizem os pantaneiros, “no jeito”.
Nas comitivas de transporte de animais o consumo da bebida se torna mais individualizado. Isso se da por conta da posição que cada peão precisa manter ao redor do gado, conforme mostrado no filme. Mesmo assim o fotografo Renato Zaar, que nos acompanhou na jornada, captou o momento em que dois peões em posições próximas compartilham a bebida antes de voltarem rapidamente aos seus postos.

Olá, me chamo Dener Dias e sou jornalista, apresentador de TV, roteirista, escritor, produtor, cantor, músico e compositor. Me formei em Comunicação Social/Jornalismo pela UFMS, gosto de escrever e cantar, principalmente sobre o Pantanal, pecuária e suas peculiaridades. Inclusive, escrevi o livro-reportagem Poeira Branca, no qual falo sobre minha aventura real como peão e repórter em uma viagem de 23 dias como boiadeiro pelo Pantanal da Nhecolândia.
Por quase uma década, apresentei o programa Pecuária Forte, chegando a apresentar cinco horas de programas ao vivo por dia, de segunda a sexta. Além disso, executei a produção geral, reportagem, roteiro e trilha do filme Pecuária Pantaneira, lançado em 2017 e que já ultrapassou 1 milhão de visualizações no YouTube.
Hoje em dia, sou Coordenador de Comunicação Estratégica no Grupo Real H, onde, em 12 anos, já visitei mais de 600 propriedades para entrevistas e gravações de reportagens. Dessa forma, procuro auxiliar as pessoas na escolha do melhor tratamento homeopático e outras soluções no mundo da agropecuária, mostrando relatos e casos de sucesso reais de pessoas que utilizam essa tecnologia.
Atualmente, estou cursando MBA em Digital Business e minha missão aqui no blog é trazer informações confiáveis e contribuir com o uso de tecnologias sustentáveis e eficazes para tirar as suas dúvidas e atender às suas necessidades!


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